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Submarino

domingo, 26 de dezembro de 2010

A origem do presépio

É tradição em muitos lares cristãos que se tenha uma representação do nascimento de Cristo, chamada de presépio, que foi inventada por São Francisco de Assis.

Sua maior aspiração, seu mais vivo desejo e mais elevado propósito era observar o Evangelho em tudo e por tudo, imitando com perfeição, atenção, esforço, dedicação e fervor os "passos de Nosso Senhor Jesus Cristo no seguimento de sua doutrina". Estava sempre meditando em suas palavras e recordava seus atos com muita inteligência. Gostava tanto de lembrar a humildade de sua encarnação e o amor de sua paixão, que nem queria pensar em outras coisas.

Precisamos recordar com todo respeito e admiração, o que fez no dia de Natal, no povoado de Greccio, três anos antes de sua gloriosa morte. Havia nesse lugar um homem chamado João, de boa fama e vida ainda melhor, a quem São Francisco tinha especial amizade porque, sendo muito nobre e honrado em sua terra, desprezava a nobreza humana para seguir a nobreza de espírito.
Uns quinze dias antes do Natal, São Francisco mandou chamá-lo, como costumava fazer, e disse: "Se você quiser que celebremos o Natal em Greccio, é bom começar a preparar diligentemente e desde já o que eu vou dizer. Quero lembrar o menino que nasceu em Belém, os apertos que passou, como foi posto num presépio, e contemplar com os próprios olhos como ficou em cima da palha, entre o boi e o burro". Ouvindo isso, o homem bom e fiel correu imediatamente e preparou no lugar indicado o que o Santo tinha pedido.
E veio o dia da alegria, chegou o tempo da exultação. De muitos lugares foram chamados os Irmãos. Homens e mulheres do lugar, coração em festa, prepararam como puderam tochas e archotes para iluminar a noite que tinha iluminado todos os dias e anos com sua brilhante estrela. Por fim, chegou o Santo e, vendo tudo preparado, ficou satisfeito. Fizeram um presépio, trouxeram palha, um boi e um burro. Greccio tornou-se uma nova Belém, honrando a simplicidade, louvando a pobreza e recomendando a humildade.
A noite ficou iluminada como o dia : era um encanto para os homens e para os animais. O povo foi chegando e se alegrou com o mistério renovado em uma alegria toda nova. O bosque ressoava com as vozes que ecoavam nos morros. Os frades cantavam, dando os devidos louvores ao Senhor e a noite inteira se rejubilava. O Santo estava diante do presépio a suspirar, cheio de piedade e de alegria. A Missa foi celebrada ali mesmo no presépio, e o sacerdote sentiu uma consolação jamais experimentada.

O Santo vestiu dalmática, porque era diácono, e cantou com voz sonora o Santo Evangelho. De fato, era "uma voz forte, doce, clara e sonora", convidando a todos às alegrias eternas. Depois pregou ao povo presente, dizendo coisas doces como o mel, sobre o nascimento do Rei pobre e sobre a pequena cidade de Belém. Muitas vezes, quando queria nomear Cristo Jesus, chamava-o também com muito amor de "Menino de Belém", e pronunciava a palavra "Belém" como o balido de uma ovelha, enchendo a boca com a voz e mais ainda com a doce afeição. Também estalava a língua quando falava "Menino de Belém" ou "Jesus", saboreando a doçura dessas palavras.
Multiplicaram-se nesse lugar os favores do Todo-Poderoso, e um homem de virtude teve uma visão admirável. Pareceu-lhe ver deitado no presépio um bebê sem vida, que despertou quando o Santo chegou perto. E essa visão veio muito a propósito, porque o menino Jesus estava de fato esquecido em muitos corações, nos quais, por sua graça e por intermédio de São Francisco, ele ressuscitou e deixou a marca de sua lembrança. Quando terminou a vigília solene, todos voltaram contentes para casa.
Guardaram a palha usada no presépio para que o Senhor curasse os animais, da mesma maneira que tinha multiplicado sua santa misericórdia. De fato, muitos animais que padeciam das mais diversas doenças naquela região comeram daquela palha e ficaram curados. Mais: mulheres com partos longos e difíceis tiveram um resultado feliz, colocando sobre si mesmas um pouco desse feno. Da mesma sorte, muitos homens e mulheres conseguiram a cura das mais variadas doenças.

O presépio foi consagrado a um templo do Senhor e no próprio lugar da manjedoura construíram um altar em honra de nosso pai São Francisco e dedicaram uma igreja, para que, onde os animais já tinham comido o feno, passassem os homens a se alimentar, para salvação do corpo e da alma, com a carne do cordeiro imaculado e incontaminado, Jesus Cristo Nosso Senhor, que se ofereceu por nós com todo o seu inefável amor e vive com o Pai e o Espírito Santo eternamente glorioso por todos os séculos dos séculos. Amém. Aleluia, Aleluia. (Bv. Tomás de Celano, Vida primeira de São Francisco, nºs 84-87).

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

A Coroa do Advento

A primeira referência ao "Tempo do Advento" é encontrada na Espanha, quando no ano 380, o Sínodo de Saragoça prescreveu uma preparação de três semanas para a Epifania, data em que, antigamente, também se celebrava o Natal. Na França, Perpétuo, bispo de Tours, instituiu seis semanas de preparação para o Natal e, em Roma, o Sacramentário Gelasiano cita o Advento no fim do século V.

Há relatos de que o Advento começou a ser vivido entre os séculos IV e VII em vários lugares do mundo, como preparação para a festa do Natal. No final do século IV na Gália (atual França) e na Espanha, tinha caráter ascético com jejum, abstinência e duração de 6 semanas como na Quaresma (quaresma de São Martinho). Este caráter ascético para a preparação do Natal se devia à preparação dos catecúmenos para o batismo na festa da Epifania.

Somente no final do século VII, em Roma, é acrescentado o aspecto escatológico do Advento, recordando a segunda vinda do Senhor e passou a ser celebrado durante 5 domingos. Só mais tarde é que o Advento passou a ser celebrado nos seus dois aspectos: a vinda definitiva do Senhor e a preparação para o Natal, mantendo a tradição das 4 semanas. A Igreja entendeu que não podia celebrar a liturgia, sem levar em consideração a sua essencial dimensão escatológica.

Surgido na Igreja Católica, este tempo passou também para as igrejas reformadas, em particular à Anglicana, à Luterana, e à Metodista, dentre várias outras. A igreja Ortodoxa tem um período de quarenta dias de jejum em preparação ao Natal.


Outra origem: entre os pagãos da Europa do norte, que colocavam uma roda de carroça, enfeitada com luzes, para agradar um deus pagão, deus do sol, que se escondia durante o inverno por longas horas de escuridão. Os cristãos, preparando-se para sua festa de luz e de vida, a natividade do Salvador, aproveitaram esse costume pagão, e passaram a acrescentar uma vela à Coroa em cada Domingo do tempo do Advento. Essas luzes relembram a escuridão do mundo pecador antes do Salvador, a promessa da Salvação, a preparação para o Messias pelos profetas e, finalmente, a Virgem que deu à luz a um filho chamado Emanuel: Deus-conosco.

Originariamente, a velas eram três de cor roxa e uma de cor rosa, as cores dos domingos do Advento. O roxo, para indicar a penitência, a conversão a Deus e o rosa como sinal de alegria pelo próximo nascimento de Jesus, usada no 3º domingo do Advento, chamado de Domingo “Gaudete” (Alegrai-vos).

A Coroa, um círculo sem início e sem fim, simboliza a vida e a esperança. As velas representam os séculos de escuridão, cada uma aumentando a luz até o Natal. Por isso, começa da Roxa (1º Domingo), Verde (2º Domingo), Rósea (3º Domingo) e Branca (4º Domingo). Gradativamente vão sendo clareados os tons, como que expressando a alegria cada vez mais próxima do nascimento do Salvador, a Luz eterna.

No geral, ela tem essas cores, mas pode ser também com as quatro velas brancas ou roxas. Ao redor do círculo, há os ramos de cipreste e uma tira vermelha: símbolo da vida nascente (sangue) do Senhor Jesus, na manjedoura. As quatro velas indicam as quatro semanas do Tempo do Advento, as quatro fases da História da Salvação preparando a vinda do Salvador, os quatro pontos cardeais, a Cruz de Cristo, o Sol da salvação, que ilumina o mundo envolto em trevas.

Existem diferentes tradições sobre os significados das velas. Uma bastante difundida:


A primeira vela é do profeta;
A segunda vela é de Belém;
A terceira vela é dos pastores;
A quarta vela é dos anjos.

Outra tradição vê nas quatro velas as grandes fases da História da Salvação até a chegada de Cristo. Assim:

A primeira é a vela do perdão concedido a Adão e Eva, que de mortais se tornarão seres viventes em Deus;
A segunda é a vela da fé dos patriarcas que crêem na promessa da Terra Prometida;
A terceira é a vela da alegria de Davi pela sua descendência;
A quarta é a vela do ensinamento dos profetas que anunciam a justiça e a paz.

Nesta perspectiva podemos ver nas quatro velas as vindas ou visitas de Deus na história, preparando sua visita ou vinda definitiva no seu Filho Encarnado, nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo:

O tempo da criação: de Adão e Eva até Noé;
O tempo dos patriarcas;
O tempo dos reis;
O tempo dos profetas.

A coroa tem a forma de círculo, símbolo da eternidade, da unidade, do tempo que não tem início nem fim, de Cristo, Senhor do tempo e da história. O círculo indica o sol no seu ciclo anual, sua plenitude sem jamais se esgotar, gerando a vida. Para os cristãos este sol é símbolo de Cristo.


Desde a Antigüidade, a coroa é símbolo de vitória e do prêmio pela vitória. Lembremos a coroa de louros, a coroa de ramos de oliveira, com a qual são coroados os atletas vitoriosos nos jogos olímpicos.

Os ramos verdes que enfeitam o círculo constumam ser de abeto ou de pinus, de ciprese. É símbolo nórdico. Não perdem as folhas no inverno. É, pois, sinal de persistência, de esperança, de imortalidade, de vitória sobre a morte. Para nós no Brasil este elemento é um tanto artificial e, por isso, problemático, menos significativo, visto que celebramos o Natal no início do verão e com isso não vivenciamos esta mudança da renovação da natureza. Por isso, há uma tendência de se substituir o verde por outros elementos ornamentais do círculo: frutos da terra, sementes, flores, raízes, nozes, espigas de trigo.


Fontes:

BECKHÄUSER, Frei Alberto, Coroa de Advento – história, simbolismo e celebrações, Vozes, 2006.
"O povo de Deus". Brasília-DF: 28/11/2010. Nº 01.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A Imaculada Conceição de Nossa Senhora

O Dogma da Imaculada Conceição estabelece que Maria foi concebida sem mancha de pecado original. O dogma foi proclamado pelo Papa Pio IX, no dia 8 de dezembro de 1854, na "Bula Ineffabilis Deus".

"Declaramos, pronunciamos e definimos que a doutrina que sustenta que a Santíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua concepção, foi por singular graça e privilégio de Deus onipotente em previsão dos méritos de Cristo Jesus, Salvador do gênero humano, preservada imune de toda mancha de culpa original, foi revelada por Deus, portanto, deve ser firme e constantemente acreditada por todos os fiéis."

O dogma abrange dois pontos importantes:

a) O primeiro é ter sido a Santíssima Virgem preservada da mancha original desde o princípio de sua conceição. Deus abrogou para ela a lei de propagação do pecado original na raça de Adão; ou por outra, Maria foi cumulada, ainda no começo da vida, com os dons da graça santificante.

b) No segundo, vê-se que tal privilégio não era devido por direito. Foi concedido na previsão dos merecimentos de Jesus Cristo. O que valeu a Maria este favor peculiar foram os benefícios da Redenção, na previsão dos méritos de Jesus Cristo, que já existiam nos eternos desígnios de Deus.



Assim, todo o povo de Deus proclama Nossa Senhora sem mancha, sem mácula.

Viva a mãe de Deus e nossa!

terça-feira, 23 de novembro de 2010

O que é Ano Litúrgico?

Diferente do ano civil, o ano litúrgico é contado em domingos, não em dias. Por isso, seu início é sempre no primeiro domingo do advento. No proximo domingo, dia 27/11, recomeçaremos o ano A, dedicado à leitura do evangelista Mateus. O ano B é dedicado a Marcos e o ano C, a Lucas. O evangelista João é empregado em todos os anos, sobretudo na Quaresma e na Páscoa.


O Ano Litúrgico é o “Calendário religioso”, um ciclo na vida da Igreja. Contém as datas dos acontecimentos da História da Salvação. Não coincide com o ano civil, que começa no dia primeiro de janeiro e termina no dia 31 de dezembro. O Ano Litúrgico começa e termina quatro semanas antes do Natal. Tem como base as fases da lua. Compõe-se de dois grandes ciclos: o Natal e a Páscoa. São como dois pólos em torno dos quais gira todo o Ano Litúrgico.




O Natal tem um tempo de preparação, que é o Advento; e a Páscoa tem também um tempo de preparação, que é a Quaresma. Ao lado do Natal e da Páscoa está um período longo, de 34 semanas, chamado Tempo Comum. O Ano Litúrgico começa com o Primeiro Domingo do Advento e termina com o último sábado do Tempo Comum, que é na véspera do Primeiro Domingo do Advento. A seqüência dos diversos “tempos” do Ano Litúrgico é a seguinte:

CICLO DO NATAL
ADVENTO

(Advento: Inicia-se o ano litúrgico. Compõe-se de 4 semanas. Começa 4 domingos antes do Natal e termina no dia 24 de dezembro. Não é um tempo de festas, mas de alegria moderada e preparação para receber Jesus.)

Início: 4 domingos antes do Natal
Término: 24 de dezembro à tarde
Espiritualidade: Esperança e purificação da vida
Ensinamento: Anúncio da vinda do Messias
Cor: Roxa (róseo no penultimo domingo)

NATAL

(Natal: 25 de dezembro. É comemorado com alegria, pois é a festa do Nascimento do Salvador.)

Início: 25 de dezembro
Término: Na festa do Batismo de Jesus
Espiritualidade: Fé, alegria e acolhimento.
Ensinamento: O filho de Deus se fez Homem
Cor: Branca

TEMPO COMUM
1ª PARTE

(1ª parte: Começa após o batismo de Jesus e acaba na terça antes da quarta-feira de Cinzas.)

Início: 2ª feira após o Batismo de Jesus
Término: Véspera da Quarta-feira das Cinzas
Espiritualidade: Esperança e escuta da Palavra
Ensinamento: Anúncio do Reino de Deus
Cor: Verde

2ª PARTE

(2ª parte: Começa na segunda após Pentecostes e vai até o sábado anterior ao 1º Domingo do advento.)

Início: Segunda-feira após o Pentecostes
Término: Véspera do 1º Domingo do Advento
Espiritualidade: Vivência do Reino de Deus
Ensinamento: Os Cristãos são o sinais do Reino
Cor: Verde

CICLO DA PÁSCOA
QUARESMA

Quaresma: Começa na quarta-feira de cinzas e termina na quarta-feira da semana santa. Tempo forte de conversão e penitência, jejum, esmola e oração. É um tempo de 5 semanas em que nos preparamos para a Páscoa.

Não se diz "Aleluia", nem se colocam flores na igreja, não devem ser usados muitos instrumentos e não se canta o Hino de Louvor. É um tempo de sacrifício e penitências, não de louvor.

Início: Quarta-Feira das Cinzas
Término: Quarta-feira da Semana Santa
Espiritualidade: Penitência e conversão
Ensinamento: A misericórdia de Deus
Cor: Roxa (róseo no penultimo domingo)

PÁSCOA

Páscoa: Começa com a ceia do Senhor na quinta-feira santa. Neste dia é celebrada a Instituição da Eucaristia e do sacerdote. Na sexta-feira celebra-se a paixão e morte de Jesus. É o único dia do ano que não tem missa. Acontece apenas uma Celebração da Palavra.

No sábado acontece a solene Vigília Pascal. Forma-se então o Tríduo Pascal que prepara o ponto máximo da páscoa: o Domingo da Ressurreição. A Festa da Páscoa não se restringe ao Domingo da Ressurreição. Ela se estende até a Festa de Pentecostes. (Pentecostes: É celebrado 50 dias após a Páscoa. Jesus ressuscitado volta ao Pai e nos envia o Paráclito.)

Início: Quinta-feira Santa (Tríduo Pascal)
Término: No Pentecostes
Espiritualidade: Alegria em Cristo Ressuscitado
Ensinamento: Ressurreição e vida eterna
Cor: Branca

Importante:
Ao todo são 34 semanas. É um tempo que nos mostra que Deus se fez presente nas coisas mais simples. É um tempo de esperança e acolhimento da Palavra de Deus.

"O Tempo comum não é tempo vazio. É tempo de a Igreja continuar a obra de Cristo nas lutas e nos trabalhos pelo Reino." (CNBB - Documento 43, 132).

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Paróquia São Miguel Arcanjo completa 51 anos


Hoje celebramos os 51 anos de nossa paróquia. Dia de lembrar de todos aqueles que doaram seu trabalho, seu esforço, seus bens materiais e suas orações para que o Reino de Deus fosse semeado nesse bairro. De forma especial, agradecemos aos primeiros paroquianos, que transformaram uma casinha humilde num templo dedicado a São Miguel Arcanjo, que nos protegeu nessa caminhada e nos defende de todo Mal. Há um ano, o novo espaço celebrativo era inaugurado por Dom Orani e alguns outros padres amigos, depois de 6 meses de uma campanha vitoriosa pela reforma do templo. Nosso profundo agradecimento a você que nos ajudou de forma material, intelectual ou de qualquer outra maneira. A nós paroquianos e a nossa estimada paróquia, PARABÉNS!


"Achegai-vos a ele, pedra viva que os homens rejeitaram, mas escolhida e preciosa aos olhos de Deus; e quais outras pedras vivas, vós também vos tornais os materiais deste edifício espiritual, um sacerdócio santo, para oferecer vítimas espirituais, agradáveis a Deus, por Jesus Cristo." IPedro 2, 4-5


domingo, 12 de setembro de 2010

Festa de São Miguel Arcanjo

Tudo pronto para festejarmos o dia do Arcanjo Miguel e celebrarmos a vitória de Cristo sobre o Mal. Não perca nenhum dia e tenha sua vida renovada!

✠13 a 17/09 - Segunda a Sexta - 19 h
Semana Bíblica - Tema: Livro de Jonas - Palestrantes: Padre Isidoro Mazzarolo, Padre Geraldo Dondici, Padre Vilcelane e Marilena da Comunidade Shalom

✠15/09 - Quarta - 19 h
Missa da Saúde - Unção dos Enfermos para todos que precisam da cura de Jesus

✠ 19/09 - Domingo - 7:30, 9:30 e 18 h
Missa da Libertação - Liberte-se de tudo que te afasta de Cristo e não te permite abraçar a fé de uma vez por todas: superstições, amuletos, idolatrias, objetos de sortilégio, objetos de outras religiões, entre outros.

12 h
Feijoada do Arcanjo - Convites à venda pra você saborear à vontade.

✠20 a 28/09
Novenário de São Miguel Arcanjo
com adoração ao Santíssimo Sacramento

1º dia - Segunda - 19 h - “Buscai Jesus de Nazaré: o Crucificado ressuscita!” (Mc 16,6)
Benção da carteira de trabalho e objetos de trabalho - Agradeça a Deus pelo seu emprego, e aqueles que não tem peçam a Ele pra conseguir um - Responsáveis: Canto, Dízimo

2º dia - Terça - 19 h - Os anjos mensageiros da Paz
Benção dos membros de pastorais - Entregue nas mãos de Deus o serviço pastoral - Liturgia

3º dia - Quarta - 19 h - Combater o bom combate da fé (1Tim 6,12)
Benção dos objetos devocionais - Traga sua água, vela, terço, imagens - Bazar, Grupo de Oração

4º dia - Quinta - 19 h - Os anjos e os arautos
Benção das crianças - Venha com seus filhos, netos, sobrinhos, irmãos e demais crianças da sua família ou não - Catequese, Perseverança e Coroinhas

5º dia - Sexta – 19 h - Houve uma luta com Miguel Arcanjo
Benção das chaves - Abençoe a chave da sua casa, do carro, da moto, do seu trabalho - Apostolado, Legião, Liga

6º dia - Sábado – 18 h - A missão dos anjos
Benção dos enfermos e idosos - Que o Senhor conceda longevidade aos mais vividos e àqueles que adoeceram o conforto da benção de Deus - Saúde, MESC's e Terceira Idade

7º dia - Domingo - 18 h - Os anjos abrem a porta da prisão
Dia da solidariedade - Bendigamos as graças de Deus através da partilha de alimentos e outros bens com os necessitados - Social, Batismo e Vicentinos

8ºdia - Segunda – 19 h - A hierarquia dos anjos
Benção dos jovens - Que o Pai cumule de virtudes e graças aqueles que estão começando a vida - Pastorais: Jovens, Crisma

9º dia - Terça – 19 h - Anjos protetores dos povos
Benção das famílias - Nossas famílias serão abençoadas para que permaneçam na unidade - Aliança, Comunicação

✠26/09 - Domingo - 17 h
Procissão - Ruas: Toriba, Caraíba, Coema, Jurucê, Jacirendi, Caiuá, Parobi, Caraíba, Toriba

✠29/09 - Quarta - Dia de São Miguel Arcanjo

6 h
Alvorada Festiva

7h
Laudes e Adoração ao Santíssimo Sacramento

8, 10, 15, 17 e 20 h
Missa Solene

✠2 e 3/10 - Sábado e Domingo - 18 h
Festa Social
Traga sua família para se divertir com bandas católicas, barraquinhas de comida, bebida, danças e brincadeiras

“Anjos do Senhor, bendizei o Senhor, louvai-o e exaltai-o pelos séculos sem fim“ Daniel 3,59

sábado, 21 de agosto de 2010

Quaresma de São Miguel Arcanjo

A Quaresma de São Miguel se iniciou dia 15 de agosto e acaba em 29 de setembro, dia de São Miguel.

No dia 20 de setembro pode-se iniciar a novena em honra à São Miguel Arcanjo juntamente com as outras orações.
Todos os dias da quaresma de São Miguel deve-se:

Acender uma vela;
Oferecer uma penitência;
Fazer o sinal da cruz.
Rezar a oração inicial;
Rezar a ladainha de São Miguel;
Rezar a oração final acrescentando todos os pedidos.


Oração inicial:
São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate, sede nosso refúgio contra a maldade e as ciladas do demônio! Ordene-lhe Deus, instantemente o pedimos; e vós Príncipe da Milícia Celeste, pela virtude Divina, precipitai ao inferno a satanás e a todos os espíritos malignos, que andam pelo mundo para perder as almas. Amém


Ladainha:

Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.

Pai Celeste, que sois Deus, tende piedade de nós.
Filho, Redentor do Mundo, que sois Deus, tende piedade de nós.
Espírito Santo, que sois Deus, tende piedade de nós.
Trindade Santa, que sois um único Deus, tende piedade de nós.

Santa Maria, Rainha dos Anjos, rogai por nós.

São Miguel, rogai por nós.
São Miguel, cheio da graça de Deus, rogai por nós.
São Miguel, perfeito adorador do Verbo Divino, rogai por nós.
São Miguel, coroado de honra e de glória, rogai por nós.
São Miguel, poderosíssimo Príncipe dos exércitos do Senhor, rogai por nós.
São Miguel, porta-estandarte da Santíssima Trindade, rogai por nós.
São Miguel, guardião do Paraíso, rogai por nós.
São Miguel, guia e consolador do povo israelita, rogai por nós.
São Miguel, esplendor e fortaleza da Igreja militante, rogai por nós.
São Miguel, honra e alegria da Igreja triunfante, rogai por nós.
São Miguel, Luz dos Anjos, rogai por nós.
São Miguel, baluarte dos Cristãos, rogai por nós.
São Miguel, força daqueles que combatem pelo estandarte da Cruz, rogai por nós.
São Miguel, luz e confiança das almas no último momento da vida, rogai por nós.
São Miguel, socorro muito certo, rogai por nós.
São Miguel, nosso auxílio em todas as adversidades, rogai por nós.
São Miguel, arauto da sentença eterna, rogai por nós.
São Miguel, consolador das almas que estão no Purgatório, rogai por nós.
São Miguel, a quem o Senhor incumbiu de receber as almas que estão no Purgatório, rogai por nós.
São Miguel, nosso Príncipe, rogai por nós.
São Miguel, nosso Advogado, rogai por nós.

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, atendei-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.

Rogai por nós, ó glorioso São Miguel, Príncipe da Igreja de Cristo,
para que sejamos dignos de Suas promessas. Amém.

Oração final:
Senhor Jesus, santificai-nos, por uma bênção sempre nova, e concedei-nos, pela intercessão de São Miguel, esta sabedoria que nos ensina a ajuntar riquezas do Céu e a trocar os bens do tempo pelos da eternidade. Vós que viveis e reinais em todos os séculos dos séculos. Amém.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

"E sobre esta pedra edificarei a minha Igreja"

Tu és Pedro, Bento XVI! És pedra!


Por Everson Fontes Fonseca. Publicado no Jornal da Cidade, Aracaju - SE, em 15/05/2010

Intrépido, destemido, confiante, eis a face do “Cooperador da Verdade”. Confiança inabalável daquele que faz às vezes da Pedra da Igreja de Cristo. Bento XVI, com o seu silêncio comunicante, expressa uma máxima atitude: confia naquele que é a Cabeça da Igreja. Perante tantos ultrajes, ofensas, difamações, lá está ele, cabeça erguida, férula na mão, doce peso da Igreja às costas, voz rouca, testemunha a Verdade. Tu és Pedro, Bento XVI! E não falo de verdade ideológica, mas da Verdade, Cristo Jesus, Nosso Senhor (cf. Jo 14, 6).

No desenrolar dos dias, ao ver inúmeros episódios nefastamente satânicos e odiosos por parte de alguns órgãos da imprensa, tenho presente o que o próprio Jesus já avisara aos seus nas bem-aventuranças: “Felizes sois, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o tipo de mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e regozijai-vos, p orque será grande a vossa recompensa nos céus” (Mt 5, 11-12).

O ódio ao Papa Ratzinger é o ódio à Igreja. Como voz profética a “Mãe Católica” não pode sucumbir num silêncio omissivo diante das diversas formas de relativismos e de injustiças patrocinadas por ideologias adversas à moral cristã. Aqui, vale ressaltar a pretensão dos que querem descriminalizar o aborto; dos que ambicionam legalizar as uniões homossexuais; dos que se sentem incomodados com a presença e credibilidade da instituição Católica; enfim, de todos os que se colocam contra o Reino de Deus concretizado pela Igreja, e nela. Estes aderentes à subversão dos costumes buscam, inescrupulosamente, a todo o custo e em vão, sacudir a Barca de Pedro, guiada pelo sopro afável do Espírito Santo, cujo leme está nas mãos do fisicamente frágil e espiritualmente inabalável, Bento XVI. Tais “lobos” recorrem ao auxílio de inverdades alardemente divulgadas, ou mesmo correm a trás dos que não testemunham a sua fé e vocação (que, diga-se de passagem, é uma minoria irrisória) para macular a imagem da Totta pulcra (Toda bela), sem mancha e sem ruga Esposa de Cristo.

O Papa tem-se mostrado rocha. Não um seixo qualquer que se fragmenta facilmente, mas caracteriza-se pela sua consistência inabalável, já que alicerça “a Jerusalém Celeste, a nossa Mãe” (Gl 4, 26). Não sentimentalmente frio e apático, e sim transparente como o diamante artisticamente lapidado que possui uma alta valorização e durabilidade. E quem é este artista? Só pode ser Deus mesmo que, com o auxílio da sua graça, vai moldando esse santo homem, através das provações e incompreensões do mundo cruel e relativo que ora vivenciamos.

Incompreensão: alto preço pago pela defesa da Verdade. Aparente derrota: resultado figurativo que os diversos meios contrários à fé desejam passar da Santa Igreja e do Sucessor de Pedro. Confiança: res posta divinamente testemunhal dada por um octogenário ao mundo incrédulo, e por isso desesperançado. Paternidade transparente: adjetivo deste homem que é o Vigário de Cristo. Sim, transparente. Não esbraveja contra os seus opositores, silencia, e neste silêncio age. Não por cobrança exterior, mas continua o que de praxe já fazia esmeradamente: transmite o Cristo, confirma o seu rebanho que a ele foi confiado, extirpa os erros, apregoa a Verdade.

A solidez da Igreja de Cristo aborrece os indiferentes. Por isso, cria-se uma ojeriza à figura petrina. O confirmar os irmãos na fé, nem sempre é fácil. Ao interpelar o magnânimo Pedro para o exercício de apascentar o seu rebanho, Nosso Senhor o previne acerca do seu martírio (cf. Jo 21, 15-19). Hoje, Pedro é interpelado nesse ancião que rege o timão da Barca-grei do Senhor, através de um fiel e corajoso seguimento àquele que o chamou. É por amor que Bento rege. É por amor que Bento sofre o seu ma rtírio incruento, a sua aparente solidão humana. Porém, esta carência superficial é recompensada pela paz de espírito dada pelo Ressuscitado, luz inextinguível que brilha em meio às trevas do pecado e do mundo.

Agora, é mais fácil ter em mente o que Jesus quis dizer com “o poder do inferno nunca prevalecerá sobre ela” (cf. Mt 16, 18). É uma promessa! Esta se cumpre cotidianamente, principalmente quando parece que tudo e todos estão contra ela. É a Igreja que testemunha o Cristo. É o Cristo que perpetua o seu Reino através do testemunho de sua Amada.

Indago-me: Qual será a atitude do mundo quando perceber que a “enganosa veracidade” dos fatos que momentaneamente incriminam o Papa foi causada por homens desleais e maledicentes? Quando se derem conta que a todo instante foram enganados por mentirosos e antiéticos veículos de comunicação que abominam a Verdade em nome de suas “verdades”? Reconhecerão a voz profético-denu nciadora de Bento XVI ao anunciar o Cristo, cujo olhar incomoda?

“Salve, Santo Padre! Vivas tanto ou mais que Pedro!” É assim que cantamos a ti na Marcha Pontifícia. É um desejo nosso, Santo Padre: que em ti, apesar da tua longevidade, resplandeça a jovialidade daquela a quem te foi dado o encargo de governá-la vigorosamente. Ainda que as intempéries do mar do mundo balancem a Barca de Pedro, a Igreja de Cristo permanece firme, Bento, com fé inabalável. Ela não afundará! O Senhor está com ela até o fim dos tempos! (cf. Mt 28, 20).

Tu és feliz, Bento XVI! És por sofreres injúrias, perseguições e mentiras por amor à Verdade! A Verdade a quem defendes recompensar-te-á, ó Pedro em meio a nós, ó Bento XVI! “Tu es Petrus, et super hanc petram aedificabo Ecclesiam meam!” (Tu ésPedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja!).

* Da Arquidiocese de Aracaju e bacharelando em Teologia pelo Seminário Maior Nossa Senhora da Conceição, em Aracaju-SE.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Devoção ao Sagrado Coração de Jesus

Em nosso primeiro post, vamos falar um pouco sobre a devoção ao Sagrado Coração de Jesus, aproveitando que estamos no mês dedicado aos Sagrados Corações:


Extraído do site: http://www.acidigital.com/


Os Santos Padres muitas vezes falaram do Coração de Cristo como símbolo de seu amor, tomando-o da Escritura: "Beberemos da água que brotaria de seu Coração....quando saiu sangue e água" (Jo 7,37; 19,35).

Na Idade Média começaram a considera-lo como modelo de nosso amor, paciente por nossos pecados, a quem devemos reparar entregando-lhe nosso coração (santas Lutgarda, Matilde, Gertrudes a Grande,Margarita de Cortona, Angela de Foligno, São Boaventura, etc.).

No século XVII estava muito expandida esta devoção. São João Eudes, já em 1670, introduziu a primeira festa pública do Sagrado Coração.

Em 1673, Santa Margarida Maria de Alocoque começou a ter uma série de revelações que a levaram à santidade e ao impulso de formar uma equipe de apóstolos desta devoção. Com seu zelo conseguiram um enorme impacto na Igreja.

Foram divulgados inúmeros livros e imagens. As associações do Sagrado Coração subiram em um século, desde meados do XVIII, de 1000 a 100.000. umas vinte congregações religiosas e vários institutos seculares foram fundados para estender seu culto de mil formas.

O apostolado da Oração, que pretende conseguir nossa santificação pessoal e a salvação do mundo mediante esta devoção, contava já em 1917 com 20 milhões de associados. E em 1960 chegava ao dobro em todo o mundo, passando de um milhão na Espanha; suas 200 revistas tinham 15 milhões de inscrições. A maior instituição de todo o mundo.

A Oposição a este culto sempre foi grande, sobretudo no século XVIII por parte dos jansenistas, e recebeu um forte golpe com a supressão da Companhia de Jesus (1773).
Na Espanha foram proibidos os livros sobre o Sagrado Coração. O imperador da Áustria deu ordem que desaparecessem suas imagens de todas as Igrejas e capelas. Nos seminários era ensinado: "a festa do Sagrado Coração provocou um grave mancha sobre a religião".

A Europa oficial rejeitou o Coração de Cristo e em seguida foi assolada pelos horrores da Revolução francesa e das guerras napoleônicas. Mas depois da purificação, ressurgiu de novo com mais força que nunca.

Em 1856 Pio IX estendeu sua festa a toda a Igreja. Em 1899 Leão XIII consagrou o mundo ao Sagrado Coração de Jesus (o Equador tinha se consagrado em 1874).

E a Espanha em 1919, em 30 de maio, também se consagrou publicamente ao Sagrado Coração no Monte dos Anjos. Onde foi gravado, sob a estátua de Cristo, aquela promessa que fez ao pai Bernardo de Hoyos, S. J., em 14 de maio de 1733, mostrando-lhe seu Coração, em Valladolid (Santuário da Grande Promessa), e dizendo-lhe: "Reinarei na Espanha com mais Veneração que em muitas outras partes" (Até então a América também era Espanha).

sábado, 19 de junho de 2010

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